MUNDO DIGITAL, com Ethevaldo Siqueira
Quarta-feira, 11 de julho de 2012
Nonato – Bom dia, Ethevaldo. Como vai?
Ethevaldo – Bom dia, Nonato; bom dia, ouvintes. Tudo ótimo.
Nonato – Ethevaldo, quais são as novidades na área dos óculos cibernéticos?
Ethevaldo – Muita gente supunha que esses óculos ainda fossem pura ficção. Mas, há duas semanas, um dos fundadores do Google, Sergey Brin, apareceu em público, usando óculos cibernéticos, na abertura de um congresso de desenvolvedores.
Nonato – Qual é a aplicação dos óculos cibernéticos desse tipo?
Ethevaldo – Sua principal aplicação é permitir que o usuário receba mensagens da internet, assista a filmes, jogue videogames, veja fotos e gráficos, sem prejudicar a visão do ambiente. Os óculos cibernéticos talvez sejam um grande sucesso nos próximos anos, Nonato. Eles funcionam ao mesmo tempo como computadores e sistemas para realidade virtual. São, na verdade, computadores embutidos na armação dos óculos. E que utilizam a face interna das lentes como monitores, para a chamada visão periférica.
Nonato – Já existem óculos desse tipo no mercado?
Ethevaldo – Não, Nonato. Eles ainda não chegaram às lojas. Foram apenas anunciados. A Olympus japonesa divulgou a notícia de que já tem o seu produto pronto para ser lançado, com o nome comercial de MEG 4.0. Esses óculos se comunicam sem fio por Bluetooth com o celular para acessar a internet e projetar imagens nas lentes dos óculos cibernéticos. Há rumores de que a Apple terá também os seus óculos, com o que a empresa chama de “tratamento visual periférico para displays montados na cabeça”.
Nonato – Você acha que essa tendência tem futuro?
Ethevaldo – Acho, Nonato. Não apenas quanto aos óculos cibernéticos, mas com relação a todas as formas de computadores ou dispositivos vestíveis. Já existem protótipos de jaquetas, capas, paletós, roupas e bonés que funcionam como computadores que podem ser vestidos. Milhares de microcircuitos são embutidos nos fios dos tecidos.
Nonato – Mas isso não pode ser apenas um modismo ou uma brincadeira?
Ethevaldo – Não, Nonato. Os óculos e as roupas computadorizadas virão para valer.
